A psicoterapia online vem sendo praticada em diversos países desde a década de 90 e é mais recente no Brasil. Dessa forma, ainda existem dúvidas acerca da eficácia do atendimento psicoterapêutico online, como por exemplo, se a qualidade do atendimento pode ser prejudicada. Um dos contribuintes para a eficácia dessa modalidade de atendimento e que também aparece na forma presencial, é a relação terapêutica – construída virtualmente.
    Isso significa que o vínculo terapêutico não é comprometido. Além disso, constata-se que pacientes que se encontram em estado de sofrimento psíquico (sintomas de ansiedade, depressão, psicose, dependência química, dentre outros) recebe benefícios com esse tipo de acolhimento. Com o surgimento da nova Covid-19, o atendimento online permite o acolhimento das pessoas de maneira segura, inclusive aos profissionais na “linha de frente” da assistência aos pacientes acometidos pelo vírus.
    O Conselho Federal de Psicologia autoriza “a prestação de serviços psicológicos por meio de tecnologias da informação e da comunicação” incluindo consultas e atendimentos psicológicos. Esses serviços podem ser realizados em tempo real (vídeo ou áudio conferência) ou não (e-mail) com o objetivo de intervir de maneira individual ou grupal.
Para o atendimento de crianças e adolescentes é necessário que haja o consentimento de um dos responsáveis e a avaliação do profissional sobre a viabilidade técnica desse acolhimento.

Referências
Conselho Federal de Psicologia, e-psi, 2020. Cadastro e-psi. Disponível em: https://e-psi.cfp.org.br/ajuda.
Pinto, Elza Rocha. (2002). As modalidades do atendimento psicológico on-line. Temas em psicologia, 10(2), 168-177.
Resolução CFP n˚011/2018. Regulamenta a prestação de serviços psicológicos relizados por meio de tecnologias da informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP n˚11/2012.