Ética em Psicoterapia
Se pararmos para refletir, poderemos perceber que a ética existe no nosso cotidiano e nos dá a possibilidade de ser sentida e manifestada. Sendo uma condição humana, a ética está no modo como vivemos no mundo e nas relações a partir das práticas de direcionamento do comportamento em sociedade, como orientações, regras e leis que são construídas ao longo do tempo. Como estamos continuamente sujeitos a encontros, circunstâncias e possibilidades de existir, a ética sempre pode permear a nossa vida.
Ao unir a psicoterapia e a ética, o encontro entre paciente e psicoterapeuta, proporciona a abertura para a reflexão da própria existência e para a maneira como nos posicionamos frente a ela – desvinculada de qualquer conduta preconceituosa ou pautada em julgamento ético. Logo, o profissional jamais irá “Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais”.
Nesse sentido, o psicoterapeuta irá cumprir princípios e normas que respeitem o paciente e seus direitos, como o respeito ao sigilo profissional – protegendo a intimidade dos indivíduos e/ou grupos a que esteja vinculado; além da promoção da dignidade, integridade, respeito e liberdade desses.
Referências
Caldeira, D., & Dutra, E. (2018). Caminhos Possíveis Entre Ética e a Psicoterapia Fenomenológica Existencial. PSI UNISC, 2(2), 35-50.
Chagas, Enila (2006). A Ética na psicoterapia: Um Enfoque Gestáltico. Revista da Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies, XII(2),137-142.
Código de Ética Profissional do Psicólogo. Conselho Federal de Psicologia, Brasília, agosto de 2005.